Consumismo é o ato de comprar produtos e/ou serviços sem necessidade e sem consciência, sem planejamento. É compulsivo, descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que comercializam tais produtos e serviços, pelas datas comemorativas (Páscoa, dia das mães, Natal etc.). É também uma característica do capitalismo selvagem e da sociedade moderna rotulada como “a sociedade de consumo”.
Aumenta a todo o momento o número de pessoas que compram por impulso ao mesmo tempo em que se negam a procurar ajuda para controlar o impulso consumista.
A compulsão pelas compras desnecessárias vai se consolidando aos poucos até ser percebida como tal pela pessoa afetada.
O comportamento consumista começa desde cedo. Quando a criança, as pessoas motivadas às vezes por alguma carência afetiva pedem a todo momento que lhe comprem algo. Quando adolescentes começam a participar de grupos de amigos que exigem que usem determinadas marcas.
O consumismo é uma doença chamada de oneomania. As compras funcionam como uma espécie de droga leve, satisfazendo o consumidor quando adquire o produto tão desejado. Mas pode tornar-se obsessivas e comprometer o equilíbrio emocional e financeiro da família.
Para se livrar dessa angústia, as pessoas afetadas por esta doença, devem adotar soluções drásticas, como não entrar em lojas para evitar o impulso, até mesmo não saindo de casa ou quando sair não devem levar cartões de crédito e levar pouco dinheiro. Entretanto, as pessoas que adotarem tais medidas, se poucos dias após sentirem náuseas ou qualquer outro tipo de mal estar comparáveis às da abstinência de drogas, deverão imediatamente procurar ajuda junto a profissionais, como por exemplo, psicólogos e consultor em finanças pessoais.
Foi verificado experimentalmente que todas as compulsões causam alterações na liberação de neurotransmissores como a dopamina, adrenalina e a serotonina. A euforia ligada às compras tem origem num mecanismo biológico semelhante ao abuso de drogas.
Apesar das semelhanças ao uso de drogas, o comportamento não é reconhecido como dependência porque não envolve o uso de substâncias, mas na maioria das vezes o consumo é motivado pela vaidade ou por algum distúrbio, como por exemplo, carência, decepção, frustração etc.
No ato de fazer compras estão juntos a necessidade e o prazer. Há a necessidade da troca para a sobrevivência e o prazer em obtermos o objeto de desejo. Portanto, observa-se que o problema não está em consumir, mas em consumir sem necessidade (compulsivamente) e por paixão.
Por isso, cabe a cada um de nós observarmos até que ponto as compras é prazer, necessidade, paixão ou doença.
Então, desde que a pessoa se prepare para as compras sem prejuízo de qualquer espécie: física, material ou emocional, neste caso não será denominada compulsão.
Veja alguns sintomas de quando a compulsão pelas compras é considerada doença:
· quando a pessoa não consegue passa um, ou mesmo poucos dias sem comprar alguma coisa mesmo que não esteja precisando, mesmo que já possua vários iguais, mesmo que a própria pessoa saiba que o ato é desnecessário naquele momento mas não consegue parar;
· que todo momento de folga ela volte seu pensamento para compras;
· que possua sintomas do mal estar causado pela abstinência de comprar.
Diante de todos esses sintomas é hora de correr e buscar ajuda, antes que as perdas sejam irreparáveis, antes que as recaídas causem danos e danos e danos.