A conquista do primeiro emprego e, conseqüentemente do primeiro salário são motivos de comemoração, principalmente se o novo assalariado for jovem. Aí surge o problema de como lidar com essa grana, com o crédito fácil e com o consumismo que podem levá-lo ao endividamento. Em geral, a maioria dos jovens são seduzidos pela gastança pois são fieis a determinadas marcas, produtos e modalidades de lazer, como por exemplo, jeans da moda, camiseta, tênis, balada, cinema, shoppings centers, o happy hour com os amigos, os lanches com a(o) namorada(o). Para manter a aparência ou acompanhar o padrão de vida de determinado grupo a ordem é gastar dinheiro. Se não dispõem de cédulas, o cartão de crédito e/ou de débito está ou estão sempre ao seu alcance para socorrê-lo na hora de realizar um desejo de consumo. Desse modo o jovem está sujeito ao descontrole financeiro, está a um passo para chegar à vida adulta endividado.
O dinheiro e o crédito são “armas perigosas” para o jovens que não tiveram a oportunidade de conhecer e praticar a educação financeira em casa e na escola durante a infância e a adolescência. Desse modo, o jovem passou por fases anteriores de sua vida sem conhecer o dinheiro e aprendendo a não respeitá-lo.
Para que o jovem não fique endividado o CONSEFINS sugere que ele aprenda a respeitar o próprio dinheiro. Em seguida, ele deve ter INICIATIVA própria (força de vontade), fazer um ORÇAMENTO DAS CONTAS (anotar quanto gasta com o cafezinho, com chiclete, com lanche, com estacionamento e outras tantas despesas que podem fazer a diferença no fim do mês), veja como você pode SANEAR AS CONTAS (cortar gastos desnecessários), SIGA METAS pré-definidas, desse modo é possível alcançar o EQUILÍBRIO FINANCEIRO. Aí está a metodologia de educação financeira do CONSEFINS – a metodologia I-O-S-S-E:
I - Iniciativa (força de vontade)
O - Orçamento das contas
S - Saneamento das contas
S - Seguimento de metas
E - Equilíbrio financeiro
Com fiel cumprimento dos cinco princípios da metodologia I-O-S-S-E, o jovem cortará os excessos e supérfluos, retirando as despesas que não agregam valor à sua vida. Não precisa ser radical e cortar a balada por exemplo, mas nada de ir para a farra todos os dias da semana.